terça-feira, 23 de setembro de 2008

Medo.


Penso comigo: será o medo um sentimento universal? Será que todos aqueles sujeitos mal encarados e que dizem nunca sentir medo, realmente não o sentem? Aquele frio na barriga pela expectativa, aquelas lembranças que vão e voltam, aquelas lágrimas que não conseguimos segurar mais. Tudo isso vem de um sentimento que na maioria das vezes pode vir acompanhado de um meio triste.

O medo consome. Faz com pensamentos até incertos, se tornem concretos e constantes. Faz você pensar na vida como nunca havia pensado antes. Faz você refletir como poderia ser tudo diferente. Além, é claro, de fazer amadurecer pelo o que pode ocorrer. Isso tudo são características do medo que não podemos nem pensar em fugir.

O mais enlouquecedor é que não medimos as conseqüências desse sentimento. Nos deixamos levar por ele e deixamos também que ele tome conta de nosso dia-a-dia.

Assim, o perigoso não é sentir medo (ou receio) por algo que venha a acontecer. O que não podemos é deixar que nos consuma da forma como o faz. Não tenha medo de sentir medo, no entanto, ao ver que isto está interferindo em seu modo de viver, aplique uma injeção de coragem e creia sempre, reze sempre que precisar. Pense que o que tiver de acontecer acontecerá, e que há males que vem para o bem. Com pensamentos como esses, a injeção esta dada e você estará pronto para enfrentar o que der e vier. Assim mesmo, cheio de clichês.