segunda-feira, 30 de março de 2009
Erros?
Aliás, envolver articulações para que o erro pareça menor é o mais comum. Não é tentar se desculpar, e sim expor todos os meios e acontecimentos para que o caso se torne ingênuo e a burrada seja passageira. Muitos acham que essa é a melhor opção e duvidam da capacidade dos outros de perceberem e notarem o acontecido. O erro destes espertos é achar que todos são idiotas.
Também podemos errar em acusar outro pelos possíveis erros que possam terem sidos cometidos. Não temos o direito de julgar ninguém, cada um tem sua vida e sua consciência. Se dói o acontecido? É melhor deixar fluir e esperar pelo amanhã, tudo pode ser um acaso (ou não).
Mas como a tecla deve ser mesmo batida, fica aqui a bandeira do amor pessoal levantada. Não superestime ninguém, tenha em mente que somos, pessoalmente, sempre superiores a qualquer relacionamento. Erros são cometidos, podem ser ou não concertados, mas são feitos e nada pode apaga-los. Talvez seja apenas mais um tijolo defeituoso na parede de concreto chamada vida ou apenas o grão de cimento da nossa obra. Depende de você.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Carência.
Talvez seja complicado definir o que essa necessidade impõe ao corpo e a mente do ser humano. Apesar de ser um sentimento não-contínuo, é claro que em algum momento da vida qualquer um se dispõe a passar por tal momento. É conseqüente e inesperado, mas sempre vem.
O pior e mais doloroso é quando temos que conviver com isso sem nada por fazer. Se por um lado há aqueles que defendem buscar sempre uma relação estável e segura, há outros que preferem viver sua vida sem meandros e sem se prender a nada. É um novo modo de vida e que em certos meios é muito comum. Alias, até pelo fato de banir a carência, que é um sentimento exclusivamente doloroso e, assim, é burrice não mante-la sob nosso poder.
Esse é um objetivo que deveria ser trabalhado por todos, já que a carência vem misturada com sentimentos de baixo-astral e tristeza, doloridos e que estragam qualquer momento de uma vida. Logicamente há seu lado bom, logo que as amizades e a maturidade vem a galope e preenchem (não completamente) o vazio que há em cada coração.
O que tem de se ter em mente é que estamos em outro século, vivendo uma vida bem diferente dos clássicos românticos de nosso cinema. Hoje, Casablanca é apenas história, enquanto a realidade é bem diferente. Não adianta procurar e nem investir no que não vale a pena. Não adianta mudar a ordem natural. Procure apenas agradar e aproveitar, separar sentimentos e dar valor a si mesmo. Receitas essa que deixam o sentimento mesquinho deste título em total hibernação, com um sono leve que não deve nunca ser despertado.