Conseqüência de se viver intensamente cada minuto de sua vida. Adotar o Carpe Diem, como filosofia, traz conseqüências indiscutíveis e inexplicáveis em nosso meio. Viver e aproveitar os segundos que nos satisfazem, mesmo sabendo que poderão vir britas pesadas na piscina rasa chamada nossa vida, cria a possibilidade do amadurecimento rápido e infinito. São tapas e socos que levamos no rosto ou beijos mordazes e lentamente bons, que nos fazem transpirar de calor mesmo em um frio com grau negativo.
Aprendemos que a nossa vida não é um aparelho de DVD em que funções como Voltar, Parar e Pular são comuns. Vivemos sempre no Play, e isso me instiga. São muitas as coisas que não deveriam ser ditas e muito menos feitas, mas ocasionalmente foram impossíveis de se pensar duas vezes para praticar. E não digo isso envolvendo apenas sentimentos carnais e do coração, falo isso de forma geral, desde as viagens irresponsáveis a lugares muitíssimo longe dos pais até momentos insanos em badalações que insistimos em deixar enterrados nos segredos de amizades confiáveis. E há mais: falsidade de pessoas, traição de pessoas – família ou não -, trapaciadas, reprovações, mortes, nascimentos, doenças, prêmios, derrotas, brigas, discussões, filmes, livros, músicas....tudo, absolutamente tudo nos ajuda a formar uma pessoa única e diferente das outras.
O caráter é mantido e feito de acordo com o ponto de vista de cada um de nós. Uma atitude feita em algumas horas, pode soar nojenta para muitos e normal para outras. Mas nessa tortuosa vida, aprendemos que o nosso guia é o coração junto ao cérebro. Separar os dois é uma tarefa meio do que complicada, mas não impossível. Mas em mundo como este, é burrice tentar deixar-se guiar por apenas um deles.