quinta-feira, 27 de março de 2008

Contradição.


Quando percebemos o momento em que nossos pensamentos nos traem? Sim, é comprovadamente possível que isso aconteça e sem ao menos sabermos como agir. O que parecia ter terminado, na verdade não terminou. Isso foi percebido por olhos, bocas e línguas de dois que sabiam realmente o que saia do coração. Sabiam mesmo?

Talvez por isso então escolher a separação tenha sido o melhor caminho. A separação para o teste do amor é um jogo perigoso mas que foi necessário e anda servindo para medir o que realmente anda acontecendo conosco. Mas e quando novamente há a traição nos sentimentos? E quando o que era para ser sentido pela outra pessoa não anda sendo de tamanha intensidade a ponto de telefonarmos para um poder ouvir a voz do outro? E quando o coração sujo e comprometido começa a bater por uma outra incógnita, que ao mesmo tempo em que leva a paixão intrínseca nas palavras, leva também o medo por ser um desconhecido amável, alguém que faz tudo certo e por isso parece o errado da história? Será uma oportunidade divina ou realmente é um perigo?

A probabilidade de ser algo negativo é totalmente mínima, do jeito que falo soa justamente como uma paranóia de se viver no ambiente urbano como o nosso. Mas a doçura, a ternura, a paixão vinda dessa incógnita é muito grande e por isso assusta. E meu coração também anda assustado. Assustado e perdido, o que é bem pior. Ainda há o amor do passado (que não sei mais se é passado) nele. E tenho minhas dúvidas se realmente o tempo é o senhor da razão.

A briga de sentimentos é cada vez maior. A arena de batalhas chamada mente está impossível de guiar. O maior guerreiro, o coração, anda totalmente perdido e fraco, sobrou o cérebro e nele confio. Ainda acredito nas pessoas e verei no que o futuro bem próximo irá me reservar. Que o mar de desastres que andam percorrendo minha vida pare desde já e que a incógnita se revele o que realmente ela se propunha: uma alma linda e apaixonante que veio mudar um pouco o ar de minha calamitosa e atormentada vida.

domingo, 23 de março de 2008

Humano.


Sendo mais intrínseco que o título, como tudo que envolve o sentimento do ser humano é complicadamente estranho não acham?


Talvez, as vezes, passamos a imagem de deixar levar a vida ao léu, sem notar o que anda acontecendo no backstage da vida. E digo-lhes que é ótimo quando pensam isso de nós, pois no ar paira a dúvida se há ou não a descoberta de alguma ação comprometedora ou algo do tipo. Se passar por avoado é um ótimo negócio, gostei disso. A experiência logicamente não foi nada boa, mas irrefutavelmente necessária, além de gratificante.


Sim, só coli bons frutos do resultado final de descobertas nada surpresas. A vaidade cresceu, pois o ego de superioridade externa e interna inevitavelmente veio maior, e melhor ainda, junto com palavras alheias. Também houve um notório amadurecimento, que já existia pelo passado mas que precisava de uma experiência como essa para aumentar. Outro ponto positivo foi o controle do sentimento: assim como eu já falei, poucos conseguem sair e entrar em uma relação com tamanha facilidade, e – modestamente -, lhes digo que consigo a proeza. Proeza sim ora bolas, por que não? Lógico que não falo no sentido promíscuo, dou um valor grandioso à paixão, e assim, me refiro aos relacionamentos em si. Aprendi que cada um deve ter seu tempo e que investir em um erro cometido mais de uma vez é burrice sim, acreditem. Aconteceu uma, duas....certamente vai acontecer mais vezes. Outro ponto legal que ocorreu com isso tudo, foi a abertura de minha mente para novos horizontes. Lugares curiosos – e que sempre tive vontade de conhecer-, foram visitados por mim em companhia de pessoas cuja amizade quase foi perdida, infelizmente por motivos cabais. Foi uma experiência verdadeiramente grande e que me satisfez bastante.


Entretanto me alertaram pela frieza com que andei tratando do assunto. Ér...concordo. A cada tijolo rachado posto em meu edifício, meu coração torna-se mais frio e aveludado. Na verdade, não vejo desta forma. Encaro isso como amadurecimento. Não é fácil passar por coisas semelhantes se tratando do coração, mas depois do terremoto, consigo enxergar coisas boas. Neste último relacionamento tumultuado, apesar de tudo, só conseqüências boas vieram. Ainda não tive oportunidade de papear, mas é alguém que vale a pena manter uma amizade legal, uma pessoa que confiarei e que também saberá que poderá contar com minha amizade, mesmo eu ressaltando que desse corpo que escreve não terá mais domínio algum - serão boas memórias que ficarão em mentes ocupadas pela vida.


Pois então, outro grande e bom fator que existiu nesta furacão e que só tinha acontecido uma vez: o desejo de manter contato constante com àquele que teve o maior dos sentimentos. Legal isso não acham? Quer maior prova de amadurecimento?


Enfim, paixões de alguns dias, de uma noite, de alguns meses atrás, de sete semanas atrás, de bairros diferentes, de cidades diferentes, de estados diferentes, de regiões diferentes.....e até de países diferentes: estupendo isso não?! Tudo na hora exata em que devia acontecer (ou aparecer).


Agora é saber administrar e deixar que o coração aveludado caminhe em direção ao propósito maior da felicidade carnal e sentimental, entretanto, agora acompanhado da sabedoria da mente, que saberá – justamente -, mediar o que realmente será vantajoso, contando com as ofertas do futuro, a liberdade do presente e o livro de novelas do passado.

terça-feira, 18 de março de 2008

Verdade.


Minha avó que costumava dizer que a verdade sempre vem à tona, e isso é inegável em nossas vidas. Qualquer tipo de mentira, por mais pequena que ela seja, algum dia vai ser descoberta. Pode acreditar e tenha cuidado.

No amor é mais doído. As palavras doces e de promessas suaves entram em nossos ouvidos como um riacho lento e frio, e torna-se açúcar fácil de digerir. O passado condena, as pessoas condenam, mas nada disso parece surtir efeito porque há algo mais e isso é incontestável. A descoberta vem sem avisar e inesperada, e por isso é tão cruel. Sorte daqueles que já caminham na relação de forma lenta, sempre esperando pelo pior. Sorte minha que consegui o feito. Mais um tapa na cara para aprender que às vezes é melhor escutarmos os amigos e pararmos de deixar o coração nos guiar.

Enfim, vida mais madura. Mais um tijolo posto em meu fantástico prédio em construção!

domingo, 16 de março de 2008

Complicação.

Vivendo e aprendendo percebemos o quão difícil algumas pessoas são. Se antes achávamos que os momentos de infelicidade sem motivo eram defeitos restritos apenas à loucura pessoal, com conversas aqui e ali vemos que é algo mais comum ainda. Não pense que o comercial da margarina Dorianna é o espelho de uma vida feliz. Nem de longe é isso. Dias bons e ruins são características marcantes de todas as vidas, de todos os relacionamentos e por aí segue.

É extremamente difícil assistirmos um dia ruim da pessoa que amamos. A vontade de ajudar, de estender a mão, de deitar no colo e escutar cada palavra é infinita. Não que isso não esteja a disposição, lógico que está e sempre estará, mas não há nada melhor do que lutarmos contra nossos demônios pessoais sozinhos não é mesmo? Procurar dentro de cada um de nós o problema para assim tentar solucionar o mais rápido o possível. E o tempo para que isso aconteça? Tempo? E quem vos disse que no amor há tempo? O coração é capaz de esperar sim, e se você acha que é uma tarefa difícil aguardar pela redenção da alma que tu amas, peço que coloque a mão na mente e reveja seus conceitos about love.

Sábio aquele que nos disse que o tempo é senhor da razão!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Passado.

Existe um tempo de duração para um grande amor ser esquecido? Mesmo que este grande amor em questão tenha te machucado nojentamente? Tenho a sorte de não estar se referindo a mim, por mais que meu coração seja um estúpido, sei sair de uma amor fácil fácil. Minto! Não tão fácil assim, mas não fico guardando o sentimento por tempos a fio. Mas como descobrir se a pessoa que estamos envolvida ainda guarda algum resquício sentimentalmente bom da última paixão? Mesmo que a experiência tenha sido ruim? É complicado, ainda mais em uma relação conturbada. Então é nestas horas que meu coração se une a minha mente para poder agir. Sim, com o coração não se brinca, e usar de artimanhas como carinho e atenção para provar que eu sou capaz de faze-lo mais feliz do que o passado chega a ser necessário, nem que isso já esteja escrito com todas as letras na minha testa suada de preocupação e medo. Medo. Medo. Medo da pessoa realmente continuar a sentir uma paixãozinha pela outra e com isso tentar usar, sem intenção alguma, o meu coração como uma cura pelo mal do orgulho. Complicado. Passado bom é o morto, e isso deve ser provado.

Entretanto, tudo não passa de suposições. É evidente o nosso carinho e o nosso respeito e isso sou obrigado a admitir, tudo esta nos verdadeiros conformes. Apesar de tudo ruim que nos rodeia, todos os medos e inseguranças, todos os passos em falsos, tudo isso pode ajudar na construção de algo infinitamente bom e duradouro. A diferença de cada um é enorme, mas trabalhamos nas diferenças e construiremos algo formidável. Eu repito algo que disse ao pé de um ouvido seguido de um beijo linguado: eu farei tudo pra dar certo. Tudo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Dúvida.

Podemos conviver com atormentações diárias sobre lealdade X amor? É uma incógnita das mais grandes. Uma incógnita que coloca a pessoa que amamos em cheque sem ao menos elas serem culpada. Ou será que ela é?

A paranóia que habita meu coração é formada por uma mistura de sentimentos junto com um passado atribulado. Na verdade, há uma diferença muito surreal de ambas as partes, o que mais há em comum é a paixão forte e que é vista por todos. Mas e aí? Que passo dar? Será que ir devagar, seguindo Cronos e deixando acontecer é o mais certo a se fazer? Acredito que sim. Acredito que o afoito do calor humano, por mais bom que tenha sido, não nos ajudou a realmente a pararmos e vermos o que queríamos. Da minha parte há o mergulho. Eu realmente desejo construir algo sólido e que possa vir acompanhado de novos amigos e de sempre poder compartilhar tudo, uma dor, uma alegria, um sucesso, entre outras características de uma vida. Eu desejo muito alguém que me compreenda apenas com um olhar e vice-versa, alguém que saiba quando eu estou disposto, quando eu estou incomodado, quando eu estou feliz realmente e por aí vai.

Diferenças existem e são de total e puro característico de uma boa e real relação entre dois humanos. Entretanto, não se deve usar isso como desculpa para um possível término. Ao meu ver, as coisas devem sim rolar como pedras de uma montanha destruída, mas o que se deve ter em mente é que, o que realmetne importa? Será que vai dar certo? Será que mais uma vez não me machucarei? A história de tentar esquecer um passado com um presente é errônea e nunca deve se fazer isso.

Pelo visto a minha confusão é maior do que eu pensava. No entanto tenho certeza de uma coisa: estou amando sim, e já não é de hoje. Totalmente submerso no mergulho em busca do mar dos acertos.