sábado, 21 de junho de 2008

Bondade.


Característica essa exigida desde nossos primórdios como pessoa, seja na escola, seja na igreja ou até mesmo em casa. Aprendemos que fazendo o bem, apenas recebemos o bem. Será? Eu particularmente tenho isso intrínseco – até demais -, em meu âmago educacional. Aplaudo àquele cidadão que para o carro na faixa de pedestre sem ao menos ter sido intimado a isso.... ou aquele moleque, novo ainda, que ajuda uma senhora a atravessar uma rua movimentada. Por incrível que pareça, são ações boas que realmente acontecem atualmente.
Enfim, o ponto que desejo atingir é: bondade demais atrapalha? Por que tipo, como eu já disse, tenho ela intrínseca em meu âmago pela educação que obtive – graças a Deus-, e coisa e tal, mas ultimamente penso que isso não anda prestando. Pensar demais nas outras pessoas sem lembrar de que existimos é perigoso, machuca, destrói a auto confiança e faz com que comece a se formar uma dura camada de arrependimento junto ao descontentamento. Triste, mas é verdade. Boas ações não são reconhecidas pelos outros. Não generalizo, nem posso, mas na maioria das vezes é isso mesmo que acontece.
Ando aprendendo que somos sobretudo em primeiro lugar, que não devemos nos privar de certas coisas para satisfazer um próximo que nem ao menos o merece. Não devemos nos machucar, nem que isso seja inevitável por insignificâncias que tombam em nosso caminho.
Lembrem-se que sempre o mundo dá voltas, e em um dia em que um valor não é reconhecido, um dia apenas, pode ser motivo para vários defeitos antes não vistos serem formados. Se se vangloria pelo sofrimento, a pena é maior pelo futuro triste e piedoso que virá. Amém.

Um comentário:

Ju disse...

adorei as suas palavras.
tb já cheguei muitas vezes a ser boa demais, pensando nos outros antes de mim, mas sempre chega um momento que vejo que nem sempre compensa, nem smpre sendo bondosos as pessoas nos retribuem com a bondade reciproca e acabamos sofrendo realmente.
muito bom esse texto.
bjs