quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Agonia.


Talvez esta não seja a melhor palavra para descrever o que me aconteceu nos últimos dias, mas se não tenho certeza sobre a palavra, não tenho dúvidas quanto ao o que senti. E não foi bom.
A simples incerteza de que de uma hora para outra, dependendo do resultado que sairá em papéis, a vida de alguém cujo amor conosco é de uma força maravilhosa poderá ser marcada por uma certa dose de sofrimentos decorrente daquele resultado, é conflitante. Junto a isso, há também a constatação de que nem tudo é eterno, pelo menos não na forma física. Imaginar um dia sem aquela pessoa, da um aperto doído e que faz sangrar nosso coração. Um aperto triste e que faz com que lágrimas voluntárias e abusadas desçam de nossa face como uma nascente no alto de uma pedra. Com essas lágrimas, imagens de anos de convívio, imagens de um futuro incerto, pensamentos fugazes sobre o pós, conclusões ruins, pensamentos ruins...tudo isso vem a tona e de uma forma vertiginosa. O que é perigoso.
É nessas horas que devemos buscar aquela força lá do fundo e sermos realista. Termos que pensar que tudo há um propósito e nada acontece por acaso. Deus escolhe os passos de nossas vidas e das pessoas que amamos. Tudo é na base da conseqüência. Anos de um relaxamento podem causar coisas ruins. Disso tenho ciência. Mas fora a isso, anda se tornando insuportável conviver com a idéia de perder alguém tão próximo.
Porém, agora é mentalizar o melhor e orar para que tudo volte às boas, assim como sempre esteve e eu nunca reparei.

Um comentário:

Danilo Moreira disse...

Ola Diego, faz um tempo q eu n comento nesse espaço.

É muito duro a dor de uma perda. Eu tb passei por isso no começo desse mes, e foi algo muito doloroso, q eu nao esperava ter o desfecho q teve. O complicado é a saudade e o fato daquela pessoa querida nao estar mais por aqui.

Mas com o tempo, isso passa, por mais que doa, passa.

Engraçado q ela faleceu no dia 1 de outubro, dia q vc publicou esse post...

Abçs!!!!

PS: to te add no orkut.