quarta-feira, 2 de julho de 2008

Fim.


Quando montei este blog, havia prometido à mim mesmo que poemas, poesias, músicas e afins não passariam nem perto daqui. E ainda continuo com este ideal, que será quebrado hoje, com esta música da Ana, que resume bem uma história que tem de terminar, pois os retalhos de um passado já estão ficando podres e mal cheirosos... até mais do que antes. E dessa vez é para valer, correndo o riso de distanciamento se for preciso e tudo o mais. O cansaço veio a galope e do nada, o que achei o máximo. Gosto disso em mim, a ficha cair na hora exata. Palavras de bocas boas e alheias enfim chegam ao cérebro, que leva a mensagem como um soco aos olhos para que enxerguem o que está bem a frente. Coração se engana sim, misturado com orgulho e carência então... é uma cova rasa para uma tragédia sentimental:


"Q
uando eu te vi andava tão desprevenido
Que nem ouvi tocar o alarme de perigo
E você foi me conquistando devagar
Quando notei não tinha como recuar
E foi assim que nos juntamos distraídos
Que no começo tudo é muito divertido
Mas sempre tinha um amigo pra falar
Que o nosso amor nunca foi feito pra durar
Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Mas não tem jeito eu não sei como esperar
Desesperar também não vou
Não vou deixar você passar
Como água escorrendo nos dedos
Fluindo pra outro lugar
Ninguém pode negar que o nosso amor é tudo
Tudo que pode acontecer com dois bicudos
Não são tão poucas as arestas pra aparar
Mas é que o meu desejo não deseja se calar
Até os erros parecem ter sentido
Não sei se eu traí primeiro ou fui traído
Não te pedi uma conduta exemplar
Mas é que a sua ausência é o que me dói no calcanhar
Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Será sempre será
O nosso amor não morrerá"
('Dois Bicudos' por Ana Carolina)

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